28 agosto 2009

A LENDA DO MUIRAQUITÃ

A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, é geralmente de cor verde, que era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, que eram confeccionados pelas índias que habitavam às margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta a lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade e é considerado um amuleto de sorte para quem o possui. O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original. As Icamiabas ofertavam a seus parceiros Guacaris, tribo mais próxima de nossas Amazonas, após o acasalamento na festa dedicada a Iaci, entidade considerada mãe do Muiraquitã e que anualmente durava dias. Conta a lenda, que depois de manterem relações sexuais, as Icamiabas mergulhavam até o fundo lo lago espelho da lua, nas proximidades das nascentes do rio Nhamundá, perto do qual habitavam as índias, nação das legendárias mulheres guerreiras que os europeus chamavam de amazonas (mulheres sem maridos), para receber de Iaci o famoso talismã, o qual recebia as bênçãos da divindade. A lenda diz também, que se dessa união nascessem filhos masculinos, estes seriam sacrificados, deixando sobreviver somente os do sexo feminino.


Foto fonte http://bethccruz.blogspot.com/2009/03/lendas-da-amazonia.html













Um comentário:

Unknown disse...

Óbidos, Monte Alegre e Santarém são (cientificamente) os locais mais prováveis de origem do elemento muiraquitã presente em algumas lendas amazônicas que antigos romancistas e folcloristas, por conta própria, estenderam para outras localidades. A outra única possibilidade de origem seria da tese asiática, no entanto essa é defendida por uma minoria extremamente pequena de pesquisadores.

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